segunda-feira, 19 de maio de 2008

Brasilia



Brasília também é conhecida como "Capital da Esperança", título atribuído pelo escritor francês André Malraux, foi inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, sendo a terceira capital do Brasil. A partir desta data iniciou-se a transferência dos principais órgãos da administração federal para a nova capital com a mudança das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais. Na última contagem realizada pelo IBGE (2007), foi estimada uma população de 2.455.903 de habitantes[1], verificando-se também que a capital federal possui o segundo maior PIB per capita do Brasil (34.510,00 reais) entre as capitais, atrás apenas de Vitória (47.855,00 reais).[3] Está situada na Região Centro-Oeste.

O plano urbanístico da capital, conhecido como "Plano Piloto", foi elaborado pelo urbanista Lucio Costa, que também concebeu o Lago Paranoá, o qual armazena 600 milhões de metros cúbicos de água. Muitas das construções da Capital Federal foram projetadas pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer.

Segundo o geógrafo Aldo Paviani, Brasília é constituída por toda a área urbana do Distrito Federal, e não apenas a parte tombada pela UNESCO ou a região central, pois a cidade é polinucleada[4], constituída por várias regiões administrativas, de modo que as regiões perífericas, estão articuladas às centrais, especialmente na questão do emprego, e não podem ser entendidas como cidades autônomas. Essa posição acadêmica é sustentada juridicamente pela Constituição Federal de 1988, que no artigo 32 define o Distrito Federal como uno, e proíbe expressamente que seja dividido em municípios. Brasília tem status diferente das demais Unidades da Federação (Estados), ela tem suas leis e limites territoriais definidos por seu distrito que pertence a união, de âmbito federal: Distrito Federal.

Recebem o status de cidades-satélite as regiões administrativas do Distrito Federal que possuem autonomia do núcleo central (plano-piloto) de Brasília, declarando-se "independentes", como é o caso de Gama, Taguatinga, Guará, Brazlândia e outras. Mas há regiões administrativas reconhecidas como bairros da capital, não sendo reconhecidas como cidades-satélite, uma vez que apresentam toda sua infra-estrutura anexa ao Plano Piloto, como é o caso das regiões administrativas do lago sul, lago norte, octagonal e outras. Porém, vale relembrar que a cidade de Brasília corresponde a todo o território do Distrito Federal, incluindo as cidades-satélite, sendo que o plano piloto é o centro da cidade, e não a cidade em si. Mas o pensamento de que a cidade de Brasília corresponde somente o plano piloto já caiu em desuso, embora uma minoria de moradores das cidades-satélite ainda afirme o contrário. Mas pode-se observar que toda e qualquer matrícula automóvel (placa) registrada em nome de pessoa física ou jurídica cujo o endereço correspondente seja de qualquer região administrativa de qualquer cidade-satélite do Distrito Federal anda com o dístico DF-BRASÍLIA lacrado com a placa.

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