sexta-feira, 30 de maio de 2008

Noite de Brasília




Em Brasília, o visitante pode optar entre programas bem requintados ou bem populares, de preços mais elevados ou mais baixos. Assim, a escolha pode ficar entre o mais luxuoso salão de festa e o mais despojado botequim, do consomê ao caldinho de feijão. Dentre as tantas atrações da noite brasiliense, está o Clube do Choro onde, a partir das 20 horas de quinta-feira até sábado, a programação é inteiramente voltada para a música brasileira, com apresentação de instrumentistas de renome. Aqueles que preferem os hits internacionais, encontram nos happy hours as bandas que tocam blues, jazz, rock e outros sucessos da moda.

O lado menos sofisticado de Brasília é facilmente encontrado. Na Vila Planalto, por exemplo, próximo do Plano Piloto, restaurantes de todas as regiões têm sempre cerveja gelada para acompanhar os pratos genuinamente brasileiros. Um deles é o do Rosental, cozinheiro do ex-presidente Juscelino Kubitischek. Lá, o campeão de pedidos é o leitão à purucuca ao feitio de Diamantina. Na beira do Lago Paranoá, está o Retiro do Pescador, especializado em frutos do mar, um recanto de Santa Catarina no Centro-Oeste.

O Bar Brasília é um pedaço do Rio de Janeiro no coração do país, com chope bem tirado e pestiscos à moda carioca. Para os amantes da boa pinga, a Academia da Cachaça dispõe de uma invejável coleção de aguardentes. No fim da Asa Sul, o Faisão Dourado tem instalações simples e fama de servir o mais saboroso filé com alho à maneira paulista. Aberta diariamente durante as 24 horas, a casa de caldos Sabor Brasil serve um farto cardápio de sopas. São restaurantes e bares que dão a demonstração de que a capital federal dispõe de alternativas de recreação noturna para todas as pessoas.

A gastronomia mais requintada também é destaque nos restaurantes que atendem aos sabores mais exigentes. A cozinha internacional está representada em Brasília, por exemplo, em um jantar no Piantella, o preferido dos políticos e empresários, com cardápio refinado e adega com mais de 500 títulos em sua carta de vinhos. O La Chaumière, requer reserva prévia, mas garante o melhor da mesa francesa. Lagosta e paella tipicamente espanholas estão em grande estilo no La Torreta. Já no Cielo, a vez das boas iguarias italianas. As delícias de Portugal estão no Mouraria, em frente ao Fred, na 405 Sul, que serve comidas alemã e austríaca.

Viver a noite da capital federal é, enfim, um bom programa. Seja no Plano Piloto ou nas cidades satélites há sempre boas opções. Tanto para aqueles que vão de férias ou os que fazem viagem de negócios.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Brasilia



Brasília também é conhecida como "Capital da Esperança", título atribuído pelo escritor francês André Malraux, foi inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, sendo a terceira capital do Brasil. A partir desta data iniciou-se a transferência dos principais órgãos da administração federal para a nova capital com a mudança das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais. Na última contagem realizada pelo IBGE (2007), foi estimada uma população de 2.455.903 de habitantes[1], verificando-se também que a capital federal possui o segundo maior PIB per capita do Brasil (34.510,00 reais) entre as capitais, atrás apenas de Vitória (47.855,00 reais).[3] Está situada na Região Centro-Oeste.

O plano urbanístico da capital, conhecido como "Plano Piloto", foi elaborado pelo urbanista Lucio Costa, que também concebeu o Lago Paranoá, o qual armazena 600 milhões de metros cúbicos de água. Muitas das construções da Capital Federal foram projetadas pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer.

Segundo o geógrafo Aldo Paviani, Brasília é constituída por toda a área urbana do Distrito Federal, e não apenas a parte tombada pela UNESCO ou a região central, pois a cidade é polinucleada[4], constituída por várias regiões administrativas, de modo que as regiões perífericas, estão articuladas às centrais, especialmente na questão do emprego, e não podem ser entendidas como cidades autônomas. Essa posição acadêmica é sustentada juridicamente pela Constituição Federal de 1988, que no artigo 32 define o Distrito Federal como uno, e proíbe expressamente que seja dividido em municípios. Brasília tem status diferente das demais Unidades da Federação (Estados), ela tem suas leis e limites territoriais definidos por seu distrito que pertence a união, de âmbito federal: Distrito Federal.

Recebem o status de cidades-satélite as regiões administrativas do Distrito Federal que possuem autonomia do núcleo central (plano-piloto) de Brasília, declarando-se "independentes", como é o caso de Gama, Taguatinga, Guará, Brazlândia e outras. Mas há regiões administrativas reconhecidas como bairros da capital, não sendo reconhecidas como cidades-satélite, uma vez que apresentam toda sua infra-estrutura anexa ao Plano Piloto, como é o caso das regiões administrativas do lago sul, lago norte, octagonal e outras. Porém, vale relembrar que a cidade de Brasília corresponde a todo o território do Distrito Federal, incluindo as cidades-satélite, sendo que o plano piloto é o centro da cidade, e não a cidade em si. Mas o pensamento de que a cidade de Brasília corresponde somente o plano piloto já caiu em desuso, embora uma minoria de moradores das cidades-satélite ainda afirme o contrário. Mas pode-se observar que toda e qualquer matrícula automóvel (placa) registrada em nome de pessoa física ou jurídica cujo o endereço correspondente seja de qualquer região administrativa de qualquer cidade-satélite do Distrito Federal anda com o dístico DF-BRASÍLIA lacrado com a placa.